






O GeTrab é um grupo de pesquisas em Economia do Trabalho vinculado à Faculdade de Economia da Universidade Federal da Bahia e certificado pelo CNPQ. O grupo iniciou suas atividades em abril de 2019 e possui pesquisadores da UFBA e de outras instituições de ensino superior e de pesquisa do Brasil.
Realizar estudos e pesquisas na área de Economia do Trabalho com foco na estrutura e dinâmica do mercado de trabalho do Brasil, da região Nordeste e do Estado da Bahia. Busca-se, com isso, contribuir com o desenvolvimento de pesquisas regionais e locais associadas à geração de emprego e renda e aos diferenciais de desempenho entre os mercados de trabalho. Além disso, o grupo busca impulsionar a produção de conhecimentos que contribuam para a proposição de políticas públicas e para a difusão do tema na Universidade Federal da Bahia e entre as instituições da economia local e regional.
Realizar estudos sobre a organização dos mercados de trabalho locais e as mudanças estruturais que ocorrem ao longo do tempo (composição e fluxos). A organização dos mercados de trabalhos pode ser definida a partir das características dos ofertantes (trabalhadores) e demandantes (empresas) de trabalho, bem como do conjunto de instituições e legislações trabalhistas que regulam o funcionamento destes mercados. Essa linha inclui os estudos sobre as transições no mercado de trabalho, migração e composição da oferta e demanda por trabalho, entre outros.
Realizar estudos sobre a influência dos determinantes salariais para a variação dos salários individuais e para a variação salarial de diferentes grupos e níveis geográficos de análise. Os determinantes salariais são identificados a partir das teorias de Capital Humano, Diferenciais Compensatórios e Determinação Salarial da Economia do Trabalho.
Realizar estudos sobre os determinantes do emprego local e a composição deste emprego. Os determinantes do emprego local incluem as caraterísticas naturais e institucionais locais (infraestrutura, qualidade das instituições públicas e privadas, proximidade a portos e rios, etc.), as características regionais, bem como as características produtivas locais (número e tamanho de empresas, ligações intra e inter-setoriais, diversificação x especialização setorial, capital humano, etc.). A composição do emprego descreve as características dos empregos, tais como: setor, tipo de trabalho (formal-informal, conta-própria, etc.), ocupação, nível de escolaridade, gênero, raça, etc.
Realizar estudos sobre os efeitos das economias de aglomeração urbana sobre os resultados dos mercados de trabalho locais. As economias de aglomeração urbana são externalidades positivas existentes nas grandes cidades e áreas urbanas que aumentam a produtividade e os salários. No mercado de trabalho, as externalidades de aglomeração surgem a partir da densidade do emprego e podem ser geradas por três principais canais: matching (melhor adequação entre o trabalhador e o emprego), pooling (maior concentração de trabalhadores com determinada qualificação/habilidade) e learning (interações ampliando o desenvolvimento de inovações e o capital humano).